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A mostrar mensagens de março 31, 2013

Pois é reformado Aníbal.

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Ouvi agora mesmo o presidente da república dizer: - Tenho ali carne de vaca..., carne de ovinos..., carne de aves (faisão devia estar incluído) e... lacticínios, por isso vou dispensar o meu lanche de chá e torradas por hoje. Amanhã estarei em Sines. Pois é reformado Aníbal, estou a ver que amanhã em Sines vai ser o mesmo regabofe. Não se esqueça de mandar embrulhar os restos que não lhe apetecer. Assim vai ter lanches até ao final do mês e... cuidado não se engasgue. Não se esqueça, acima de tudo, daquele rosto triste que eu vi há dias, enquanto estiver a deglutir essas iguarias (eu pessoalmente dispenso-as, gosto mais de febras e entremeada na brasa acompanhadas com o melhor queijo da sErRa, aquele que a minha priminha Lena faz lá na quinta). E vocês empresas, convidem os verdadeiros clientes, estrangeiros se possível, para essas montras de produtos que querem vender. Não os lambe botas que perseguem estas comitivas. Photo de PauloJ em Chillon.ch aTé lOgO!

Vi tristeza naquele rosto de setenta e tal anos.

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Vi tristeza naquele rosto de setenta e tal anos que desabafava a angústia de ter de... entregar duas folhas de papel ao... fiscozito.  A sério, os meus olhos humedeceram e brilharam de raiva. Que sociedade livre é esta, tão diferente daquela que levou à luta e que acreditei termos, digamos que, granjeado. Que ingénuo! pensei que a riqueza que produzíamos era destinada a proporcionar a todos, em quatro ocasiões da vida, a solidariedade como PoVo. Ao nascer com dignidade, a primeira, na educação e na cultura dos nossos filhos, a segunda, na saúde, a terceira, e na morte, velhice que tem de ser igual para ToDoS, a quarta. Olho para um lado e vejo uns quantos, com qualidade de vida extremamente confortável e do outro, vejo a tristeza de passar as noites com frio, quem sabe ao lado de uma quantidade de candeeiros acesos noites inteiras, e a angústia que não lhe deixa engolir o pão e as couves que tem para comer. Não! isto, NÃO. Se um dia isto me acontecer, prefiro morrer, já não ...