... no dia em que troquei os meus escudos por uns míseros euros, eu desconfiei. Já quando nos tentavam convencer que aquilo ia ser uma coisa nunca vista, neste aspecto tinham razão, eu desconfiava. Mas quando falava desta desconfiança, diziam-me que era alucinação minha, que eu tinha que estar sempre no contra, tipo um espírito de contradição. Remetia-me à minha alucinada contradição e sentia aquele arrepio instintivo. Não era bom sinal. Sentia este arrepio quando pagava um café a cinquenta escudos e que passou para cinquenta cêntimos, tinha lógica à primeira impressão. Depois do arrepio, achava que aquilo não estava certo, mas pouco importava, ou seguia com a tribo ou não tinha outra solução. Photo de PauloJ em Bavois ch até logo!