PauloJ

 ... e para não passar dos meus limites, peguei numas framboesas e nuns mirtilhos que tinha no frigorífico e deitei-os no almofariz de madeira. Peguei o pilão, de madeira, e... triturei-os, esmaguei-os, sovei-os e reduzi-os a um suco de frutos vermelhos.  Ainda estava embravecido e peguei numas pedras de gelo, envolvi-as num pano, cerrei bem todas as saídas e bati, com aquela bola de pedras de gelo enroladas num pano, cinco vezes, em cima da tábua, de madeira, que eu uso na cozinha.  Deitei o que sobrou no misturador manual. Ao gelo, picado à paulada, juntei o que restava dos frutos vermelhos, neste caso o melhor deles. Aquilo já me estava a... moer um pouco, então decidi adoçar a coisa e juntei-lhe dois gestos de açúcar de cana líquido.  Já estava menos tenso! Mas aquilo precisava de qualquer coisa mais... ilegal, talvez álcool, pensei eu. Mas tinha que ser do meu país. Porque não o Porto branco seco que está fresquinho? Vai daí, adicionei cinco tragos de P...

... e damas não recontam! Photo de PauloJ em Grindelwald.ch até logo!

... para o qual alguém tem uma solução .  Mas, os poderosos que nos governam (?) decidem eternizar o problema. E, para nos fazerem crer que sem eles, somos nada, sentem-se úteis a prolongar o tempo perdido. Acredito que eles têm um salário por objectivos, quanto mais nos martirizarem os dias para lhes pagarmos o salário, mais pontos eles têm e mais lhes pagamos. Isto é  mesmo uma ideia inovadora, daquelas que eles procuram.  Ninguém tem o direito de, porque lhe incomoda, impedir a liberdade de alguém. Também ninguém tem direito de incomodar alguém.  À tribo está a faltar altruísmo.  Refugiamos-nos na democracia. Lutamos por constitucionalizar direitos. Enfim, perdemos tempo a eleger os charlatães porque pretensamente precisamos deles e voltamos a perder tempo ao não olhar para o lado e ajudarmos quem compartilha o nosso caminho. Photos de PauloJ em Grindelwald.ch até logo!

... sim charcos, aqueles restos de água que ficam nas irregularidades dos caminhos, depois da chuva.  Se aqui há muitos anos atrás levava uma chapada por chegar molhado a casa, agora dou vida à minha revanche e pulo em todos os que me aparecem pela frente. Busco-os e continuo a minha caminhada. Sinto o som da pisada e olho a água que ganha energia e reflexos extras.  Ainda bem que tenho a liberdade de caminhar neles... ainda bem que os encontro! Photo de PauloJ em Grindelwald.ch até logo!