É assim que nos têm governado...que eles estão a ser uns canalhas, uns filhos da puta, uns gatunos...


Com tantas canções que "tocam a reunir" a malta, escolheram aquela que já tocou em outras procissões e que nos trouxe... precisamente onde estamos. Não tenho nada contra a "Grândola vila morena",  mas nâo se esqueçam da Os vampiros, A formiga, Traz outro amigo também  e, entre outras, Como se faz um canalha, sobretudo esta que fez os canalhas que hoje cantarão, de lábios semicerrados e voz baixinha, um dos hinos à LiBeRdAdE.

Alguns vão "tomar da palavra"... vão falar, vão falar, mas... não os vamos ver a porem em cima da mesa qualquer solução, nem melhor nem diferente. É só, vamos dizer não a tudo e deixar que tudo fique na mesma. Isso é o que interessa a quem dá o toque a reunir. Sejam eles os sindicatos ou as associações, que as há para todos os gostos mas nem todas são verdadeiras associações de cidadãos, ou sejam os partidos políticos (estes ainda menos) não vão querer partilhar com total transparência a forma de nos governarmos como Povo. Atiram-nos areia para os olhos para não vermos o lixo que eles escondem debaixo do tapete. É assim que nos têm governado.

Ouço dizer que desta forma não, mas ninguém reorienta a solução. É preciso crescer, mas para onde? Por onde? É preciso cortar, mas o quê? Nas fundações estão os amigos duns, nos empregos supérfluos que foram criados para os amigos, estão os amigos dos outros.
A solução é... foder mais um bocadinho o meu Povo para que seja ele a comer menos uma refeição, para haver mais abundância para os "alguns". Mas estes, não se esqueçam, fomos nós que os elegemos. Fomos nós que lhes lambemos as botas quando inauguraram a piscina da aldeia que agora não funciona por falta de meios de manutenção. No dia da inauguração ainda houve direito aos dois regabofes habituais, febras e entremeada (que bom!) para a plebe e hotel de três ou cinco estrelas para os senhores governantes locais e nacionais. Mas como nos sabia bem a entremeada, estávamos entre amigos, nem ligámos às diferenças que se foram incutindo no nosso Portugal. E hoje, elas são bem visíveis. E hoje, juntamo-nos para lhes berrarmos aos ouvidos, que eles estão a ser uns canalhas, uns filhos da puta, uns gatunos... como aconteceu há dias numa Universidade.

Photo de PauloJ em Verbier.ch

Até lOgO!




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