A liberdade tiram-ma quando a legislam.
Olha Miguel,
Concordo com as tuas palavras. Sinto qualquer coisa igual a isso. Mas para sentir mais do que isso eu precisava de ter uma constituição que não fosse anfibológica.
Há dias vi uma colega tua, permites decerto que nos tratemos por tu, a elevar na mão um livrinho pequeno que dizia ser "a" constituição. Fiquei a imaginar como seria bom se fosse assim tão simples.
Direito a nascer com dignidade, direito a educação e conhecimento, direito a saúde, e na velhice o conforto e a despreocupação para morrer.
Quanto ao trabalho e à habitação, isso tem de ser cada um a procurar. Com regulação dos interesses e das necessidades colectivas, é certo, mas não mais do que isso.
Mas olho para vocês, nossos eleitos, a quererem que as coisas sejam assim, e a transformá-las, será sempre para complicar a coisa. A constituição é longa. Com tantos apensos, olho-a quase como que individualizada para favorecer alguns. Os grandes direitos que me dá, são os direitos a que tenho direito como ser humano. A liberdade tiram-ma quando a legislam.
Obrigam-me a contribuir para um estado que está gordo, mas que vocês não querem emagrecer porque perdem influência. Em vez de estarem a encontrar uma solução para as pessoas que irão ficar inactivas (não percam tempo a discutir a palavra ideal), lutam contra o inevitável necessário. Não vos vejo a estruturar, vejo-vos a discutir sobre o "nada". Depois, quando o inevitável deixa de ser evitável, aqui d'el-rei que aqueles ali, os outros, fizeram merda.
Falam de sentimentos de ódio, raiva, inveja, soberba e esquecem que no dia a dia, nós PoVo, cuidamos da vida com amor, com carinho, com entreajuda e com a dificuldade que temos para sustentar toda esta forma de legislar sobre tudo e mais alguma coisa. Vocês parece não verem isso.
Há dias eu dizia que os políticos estão a precisar de um LiDeR. Um daqueles que não ouça as queixinhas de uns nem os elogios de outros. Que só fale com o povo. Que não perca o tempo da reacção justa, a consensualizar-vos. Que seja justo com o povo não com o staff que o elegeu. E que seja duro na defesa do povo, não na defesa de direitos que outros legislaram como "adquiridos".
Mas pelo que vejo, por mais boa vontade que alguém possa ter para corrigir a linha, quando chega ao lugar de decisão, aí é que a história muda. Muitos interesses instalados, muitos amigos a quererem entrar e que se juntam aos que já lá estão, muitas opiniões que fazem as coisas simples... terem múltiplas leituras.
É aqui que tem de entrar "o" líder.
Photo de PauloJ em Montreux.ch
aTé lOgO!
Concordo com as tuas palavras. Sinto qualquer coisa igual a isso. Mas para sentir mais do que isso eu precisava de ter uma constituição que não fosse anfibológica.
Há dias vi uma colega tua, permites decerto que nos tratemos por tu, a elevar na mão um livrinho pequeno que dizia ser "a" constituição. Fiquei a imaginar como seria bom se fosse assim tão simples.
Direito a nascer com dignidade, direito a educação e conhecimento, direito a saúde, e na velhice o conforto e a despreocupação para morrer.
Quanto ao trabalho e à habitação, isso tem de ser cada um a procurar. Com regulação dos interesses e das necessidades colectivas, é certo, mas não mais do que isso.
Mas olho para vocês, nossos eleitos, a quererem que as coisas sejam assim, e a transformá-las, será sempre para complicar a coisa. A constituição é longa. Com tantos apensos, olho-a quase como que individualizada para favorecer alguns. Os grandes direitos que me dá, são os direitos a que tenho direito como ser humano. A liberdade tiram-ma quando a legislam.
Obrigam-me a contribuir para um estado que está gordo, mas que vocês não querem emagrecer porque perdem influência. Em vez de estarem a encontrar uma solução para as pessoas que irão ficar inactivas (não percam tempo a discutir a palavra ideal), lutam contra o inevitável necessário. Não vos vejo a estruturar, vejo-vos a discutir sobre o "nada". Depois, quando o inevitável deixa de ser evitável, aqui d'el-rei que aqueles ali, os outros, fizeram merda.
Falam de sentimentos de ódio, raiva, inveja, soberba e esquecem que no dia a dia, nós PoVo, cuidamos da vida com amor, com carinho, com entreajuda e com a dificuldade que temos para sustentar toda esta forma de legislar sobre tudo e mais alguma coisa. Vocês parece não verem isso.
Há dias eu dizia que os políticos estão a precisar de um LiDeR. Um daqueles que não ouça as queixinhas de uns nem os elogios de outros. Que só fale com o povo. Que não perca o tempo da reacção justa, a consensualizar-vos. Que seja justo com o povo não com o staff que o elegeu. E que seja duro na defesa do povo, não na defesa de direitos que outros legislaram como "adquiridos".
Mas pelo que vejo, por mais boa vontade que alguém possa ter para corrigir a linha, quando chega ao lugar de decisão, aí é que a história muda. Muitos interesses instalados, muitos amigos a quererem entrar e que se juntam aos que já lá estão, muitas opiniões que fazem as coisas simples... terem múltiplas leituras.
É aqui que tem de entrar "o" líder.
Photo de PauloJ em Montreux.ch
aTé lOgO!
Comentários
Enviar um comentário