Joan Miró i Ferrà...
... onde quer que ele esteja, lá para os lados de Palma de Maiorca, ou quiçá de Barcelona, ou quiçá rondando os corredores do poder algures pelos passos perdidos de Lisboa, deve estar com aquele sorrisinho malandro e a pensar:
- Ora bem, aqueles "rabiscos" que fiz em três dias de trabalho árduo (não se esqueçam que sou um génio da espontaneidade!), renderam-me quanto? Já não me lembro bem do valor que lhe dei e não me lembro da quantia que me pagaram, mas a altura do meu colchão aumentou significativamente.
Naquela altura os bancos ainda não eram o que são hoje. Antes aforravam dinheiro, agora compram obras de arte, mudam de imagem como quem muda de camisa, oferecem-se entre eles bons Tudor para chegarem sempre a horas e retiram, por conta de objectivos atingidos, uns extras milionários. E tudo isto por terem tido a coragem... de afundar "o barco".
até logo!
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