Tantas cordas bambas...

... sobre as quais andei, tentando sempre conhecer-me mais um pouco. E sempre, ou quase, consegui manter o equilíbrio. Quando o quase, me fez desequilibrar, tive sempre amigos velhos que me empurraram para a queda final.
 Depois das quedas, as cicatrizes paranóicas que ficaram, só a vida me fez ver que elas eram uma oferta. Utilizei muitos remédios e mezinhas para as disfarçar, mas elas faziam parte de mim.
 Esqueci-as com sucesso dentro de um caixão dourado, que abro quando quero. Quando agora as revejo, são apenas esqueletos cada vez mais reduzidas a pó.
 Bem hajas vida pelas cordas bambas, pelas cicatrizes paranóicas e pelos amigos velhos que nunca mais revisitei.

Photo de PauloJ em Saint Blaise ch

até logo!

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